Antes mesmo de eu ter certeza que estava com o "bicho da couve", que é o nome que dou para o meu câncer de mama, para que ele se sinta humilhado e não me incomode, rs, já comecei a pesquisar em blogs de mulheres que passavam pelo problema. E pensava, "caso aconteça comigo também vou criar um blog pra colocar as coisas pra fora e também compartilhar experiências..."
E cá estou, infelizmente! Mas, já que a vida não é feita somente de coisa boas e às vezes temos que enfrentar as coisas, vamos em frente....
Vou falar um pouquinho de mim pra começar! Meu nome é Paula, tenho 37 anos, sou jornalista (por isso não poderia deixar de escrever né, rs..) e um filho que hoje está com 4 anos. Minha história com o câncer de mama começou cedo. Perdi minha mãe para a doença em 1990, quando a medicina ainda estava longe de ser o que é hoje.
Depois minha irmã mais velha teve duas vezes, fez reconstrução nas duas mamas e já se foram 12 anos desde o fim do tratamento. Ou seja, está curada!
Nesse caso, como vocês podem imaginar, eu sou considerada grupo de risco, e por isso sempre fiz acompanhamento com mamografia, ecografia e ressonância magnética. Há uns sete anos tive uma suspeita, um BIRADS 4 que me levou à uma biopsia que na ocasião deu negativa para maliginidade.
Fiz a retirada de cinco nódulos e minha vida seguiu em frente. Bom, meu acompanhamento teria que ser feito de seis em seis meses, mas onde moro não tem estrutura pra isso e, como tenho um comércio que sobrevive no verão, deixei passar quatro meses para fazer os novos exames.
Dez meses depois, ou seja, em abril de 2018 fiz consulta com um médica nova, com a qual graças a Deus me identifiquei, e ela pediu uma ressonância magnética de rotina. Como de costume fiz e pedi que a entrega fosse feita no consultorio da minha médica, a qual pediu que a secretária me ligasse logo que recebeu pedindo que eu fosse até Curitiba.
Com a pulga atrás da orelha, insisti que me enviassem o laudo por Whatsapp e eis que, para meu total espanho, veio um BIRADS 5. Nesse momento, meu chão caiu! Fui até a consulta e me foi solicitada uma biópsia, da qual tive um retorno nada agradável na semana passada: carcinoma ductal invasor grau 2.
Pensei que ia ficar muito mal quando recebesse o resultado, que foi lido no consultório. Mas acho que a agonia de saber o que era foi pior, e no momento em que eu soube parecia anestesiada e só queria saber como resolveríamos esse problema.
Me foi pedido o exame de himunoistoquímica para avaliar as particularidades do tumor e ser definida a quimioterapia. No meu caso, o tratamento começará com a quimio, chamada nesse caso de quimioterapia neoadjuvante.
Amanhã vou fazer também os exames de estadiamento e confesso que, apesar de estar positiva e achar que não tenho mais nada, dá aquele frio na barriga, aquela adrenalina....me desejem sorte!
E cá estou, infelizmente! Mas, já que a vida não é feita somente de coisa boas e às vezes temos que enfrentar as coisas, vamos em frente....
Vou falar um pouquinho de mim pra começar! Meu nome é Paula, tenho 37 anos, sou jornalista (por isso não poderia deixar de escrever né, rs..) e um filho que hoje está com 4 anos. Minha história com o câncer de mama começou cedo. Perdi minha mãe para a doença em 1990, quando a medicina ainda estava longe de ser o que é hoje.
Depois minha irmã mais velha teve duas vezes, fez reconstrução nas duas mamas e já se foram 12 anos desde o fim do tratamento. Ou seja, está curada!
Nesse caso, como vocês podem imaginar, eu sou considerada grupo de risco, e por isso sempre fiz acompanhamento com mamografia, ecografia e ressonância magnética. Há uns sete anos tive uma suspeita, um BIRADS 4 que me levou à uma biopsia que na ocasião deu negativa para maliginidade.
Fiz a retirada de cinco nódulos e minha vida seguiu em frente. Bom, meu acompanhamento teria que ser feito de seis em seis meses, mas onde moro não tem estrutura pra isso e, como tenho um comércio que sobrevive no verão, deixei passar quatro meses para fazer os novos exames.
Dez meses depois, ou seja, em abril de 2018 fiz consulta com um médica nova, com a qual graças a Deus me identifiquei, e ela pediu uma ressonância magnética de rotina. Como de costume fiz e pedi que a entrega fosse feita no consultorio da minha médica, a qual pediu que a secretária me ligasse logo que recebeu pedindo que eu fosse até Curitiba.
Com a pulga atrás da orelha, insisti que me enviassem o laudo por Whatsapp e eis que, para meu total espanho, veio um BIRADS 5. Nesse momento, meu chão caiu! Fui até a consulta e me foi solicitada uma biópsia, da qual tive um retorno nada agradável na semana passada: carcinoma ductal invasor grau 2.
Pensei que ia ficar muito mal quando recebesse o resultado, que foi lido no consultório. Mas acho que a agonia de saber o que era foi pior, e no momento em que eu soube parecia anestesiada e só queria saber como resolveríamos esse problema.
Me foi pedido o exame de himunoistoquímica para avaliar as particularidades do tumor e ser definida a quimioterapia. No meu caso, o tratamento começará com a quimio, chamada nesse caso de quimioterapia neoadjuvante.
Amanhã vou fazer também os exames de estadiamento e confesso que, apesar de estar positiva e achar que não tenho mais nada, dá aquele frio na barriga, aquela adrenalina....me desejem sorte!
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